Uma das principais lideranças da bancada ruralista, a senadora não gostou das críticas feitas ao projeto por seus companheiros. Após questionamentos, a proposta foi retirada de pauta pelo relator da comissão, Sérgio Petecão (PSD-AC).
De acordo com o Congresso em Foco, a discussão ferveu quando Requião e Kátia Abreu trocaram ofensas. A representante do Tocantins criticou a ligação de Requião com o MST e disse ter informações de que as reintegrações não chegavam a 60 quando Requião governou o Paraná.
Conforme o site, Requião rebateu o discurso de Abreu e falou que quando governador cumpriu 110 dos 1160 pedidos de reintegração de posse, sendo que em nenhum dos casos houve morte ou feridos. O paranaense complementou ainda que levaria todos os processos para que a senadora verificasse a veracidade de suas informações.
"Histeria e acusação falsa, enquanto eu pertencer a esta comissão, não vou permitir. Nós todos tentamos tratar aqui com racionalidade. Agora, histeria, sem suporte na visão sociológica do país, tem de ser repelida, mesmo que nestes novos tempos a senadora Kátia Abreu venha a ser vice-presidente da República no próximo governo da presidenta Dilma", atacou Requião.
"Peço a este senhor, que se acha dono da verdade, que me respeite. Não estou em atitude histérica. Me respeite, meu senhor. As suas gracinhas, a grande maioria está cansado delas. Não admito que a mulher seja tratada assim aqui. O senhor não vai me intimidar como muitos machistas, chauvinistas. Histeria, dê o nome que o senhor quiser, porque o senhor não me atinge, a grande maioria desta Casa não aguenta mais suas gracinhas", respondeu Kátia Abreu.
(as informações são do site Congresso em Foco)
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