quarta-feira, 3 de abril de 2013

Gaeco prende três membros da Polícia Civil do Paraná


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), prendeu em flagrante, na manhã desta quarta-feira (3), dois delegados e um investigador da Polícia Civil do Estado por porte de armas sem registro. Com um dos detidos foram apreendidos US$ 98 mil, além de munição de uso restrito. 
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A ação faz parte da Operação Vortex, que há oito meses investiga denúncias de corrupção em setores da área de Segurança Pública do Estado, além de ilegalidades relacionadas a desmanche de veículos. No total, foram cumpridos hoje 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Inquéritos Policias (VIP) de Curitiba. A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, o 6º Distrito Policial e a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio Público foram os alvos dos promotores. O grupo abordou, ainda, casas de policiais, comerciantes de ferro-velho e funcionários de estabelecimentos de revenda de peças de veículos usadas. 
O coordenador estadual do Gaeco, o procurador de Justiça Leonir Batisti, confirmou as informações, mas não informou os nomes dos envolvidos. De acordo com ele, os detalhes serão divulgados apenas na tarde de hoje, para não atrapalhar as investigações. 
Outro lado - Procurada pela reportagem, a Polícia Civil disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem conhecimento sobre o caso e que irá se manifestar somente quando isso ocorrer. Já a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp-PR) informou, às 11h55, que aguarda os desdobramentos da investigação para se posicionar. 
Segundo o órgão, os policiais que trabalham no Gaeco são designados pela própria Sesp, em função de um ato de cooperação formalizado com o Ministério Público. "A Sesp reforça que não tolera irregularidades em qualquer esfera da administração", diz trecho da nota enviada à imprensa. (Atualizado às 13h16)bondenews.

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