terça-feira, 5 de março de 2013

Corpo de homem desaparecido era usado em faculdade


A procura de familiares por um parente que estava desaparecido há 17 anos teve um final inesperado. Segundo informações da Rádio Banda B, eles descobriram que Osvaldo Thomé de Brito foi encontrado morto dentro da residência dele no dia sete de março de 2005, quando estava com 54 anos. A morte aconteceu nove anos depois de seu desaparecimento, mas os parentes não ficaram sabendo. 
Depois da confirmação, a família se surpreendeu com outro fato. O corpo de Osvaldo estava na Universidade de Cascavel (Unioeste), onde era usado por estudantes de anatomia. A filha conta que há 17 anos não tinha contato com o pai porque ele saiu de casa e não voltou a procurá-los. A descoberta foi feita por uma prima, que mora em Maringá e estuda na Unioeste. 
O Instituto Médico Legal (IML) de Francisco Beltrão confirmou que Osvaldo foi encontrado morto em uma residência na cidade de Santa Izabel D’Oeste, no interior do Estado. O corpo foi encaminhado ao IML e tinha uma mancha de sangue na cabeça. Depois de meses, segundo o IML, e sem qualquer notícia da família, o órgão cedeu o corpo para a Unioeste. 
Após oito anos, Osvaldo foi velado durante a última sexta-feira e sepultado na manhã de sábado em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, cidade onde morava com a família. (Com informações da Rádio Banda B)

Nenhum comentário: