O empresário Sérgio Malucelli, gestor do Londrina Esporte Clube (LEC), chegou à sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco), por volta das 13h30 de hoje (21), acompanhado do irmão, que também é seu advogado. Ele presta depoimento ao delegado Alan Flore no caso que investiga um suposto enriquecimento ilícito do prefeito Barbosa Neto.
O empresário e o prefeito teriam oferecido R$ 4,5 milhões para a compra de uma emissora de rádio em Apucarana, o que chamou a atenção do Ministério Público. Os dois confirmam a negociação, mas negam que o negócio tenha se concretizado.
Além disso, segundo uma denúncia apresentada ao MP, Malucelli teria emprestado R$ 1 milhão ao prefeito para um suposto pagamento de propina. O dinheiro seria devolvido por Barbosa, após o recebimento de uma verba irregular de uma empresa favorecida em uma licitação. O caso só não teria se concretizado pois o Tribunal de Contas suspendeu o processo. Barbosa Neto nega as acusações.
Malucelli também deve esclarecer durante o depoimento, o que estava fazendo na sede da prefeitura de Londrina no dia da prisão do ex-secretário Marco Cito e do empresário Ludovico Bonato.
Em entrevista coletiva, o delegado do Gaeco lembrou que a investigação é um desmembramento do caso de propina entregue ao vereador Amauri Cardoso (PSDB). O MP apura a compra de apoio político no Legislativo londrinense em projetos de lei da Unopar e da "Muralha". Flore ainda esclareceu que o prefeito não é objeto da investigação. Ele explicou que, neste caso, Barbosa teria que ser investigado pelo próprio Tribunal de Justiça (TJ). bondenews.
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