domingo, 5 de janeiro de 2014

Homem mata dois em casa que abrigava máquinas de caça-níqueis por desacordo comercial


Um desacordo comercial pode ter sido o motivo de um crime na noite deste sábado (4), no bairro Pinheirinho, em Curitiba. Dois homens foram assassinados na rua Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o suspeito foi preso minutos depois. Ronaldo Fontoura dos Santos, 39 anos, e Carlos Cesar Andrade, 49, foram mortos com tiros de pistola 9 milímetros. O suspeito é sócio de Ronaldo em vendas de veículos. Wukuo Nakagiri, 70 anos, contou à polícia que estava sendo ‘passado para trás’ na sociedade.
O crime aconteceu por volta das 21 horas quando Nakagiri foi até a residência de Santos. Lá, encontrou Andrade, outro homem que ajudava nas vendas de carro junto com Santos, e iniciaram uma discussão. Nakagiri efetuou os disparos, de acordo com a Polícia Militar, e fugiu em uma Toyota Hilux. Testemunhas acionaram a polícia, que abordaram o suspeito na Linha Verde. Outra equipe foi até o loca de morte e encontrou 8 máquinas caça-níqueis dentro da casa.
Junto com Nakagiri a polícia encontrou uma arma igual a que tinha sido usada no duplo homicídio e 18 munições; também revólver calibre 32 e 7 munições. No bolso do suspeito a quantia de R$ 2088. Ele foi preso como principal suspeito da morte das vítimas.
Em depoimento à polícia, o suspeito contou que é presidente do Texas Jóquei Club e há dois anos começou uma sociedade com Santos em compras e vendas de veículos. Segundo o suspeito, o sócio lhe dava golpes rotineiros e, nos últimos meses, teria contabilizado R$ 250 mil em prejuízo.
O inquérito possui informações de Nakagiri em que alega que o sócio vendia os veículos, não repassava os valores a ele e dizia ter sido roubado. De acordo com ele, na última semana um veículo em sociedade deles – uma Frontier – sumiu de dentro de um estacionamento. O suspeito também contou aos investigadores que pagou cerca de R$ 20 mil a um advogado na defesa de Santos, em 2002, que cumpria pena por porte ilegal de arma e favorecimento à prostituição.
O basta, de acordo com o Nakagiri, aconteceu quando ele teria descoberto que Santos tinha aberto uma casa de azar com jogos caça-níqueis. No local de morte, a polícia encontrou essas máquinas, baralhos, notebook, uma pistola calibre 380 e 14 munições.
No entanto, familiares do sócio de Nakagiri afirmaram que ele devia a Santos uma quantia de R$ 85 mil porque era viciado em jogos de azar. O caso está sendo investigado por policiais de plantão do Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac-Sul), onde o suspeito está detido

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