quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Freiras são indiciadas por tortura de crianças em Ponta Grossa


O delegado responsável pelo 2° Distrito Policial, Marcus Vinícius Sebastião, conclui ontem o inquérito instaurado em 2011 para apurar denúncias de maus tratos e tortura envolvendo duas freiras em uma entidade de abrigamento infantil em Ponta Grossa, que hoje cuida de cerca de 30 crianças de zero a 12 anos. As duas irmãs, que estão atualmente afastadas do trabalho com as crianças, foram indiciadas por tortura.

Em 2011, a advogada Viviane Weingartner foi a responsável pela ponte entre o Ministério Público e duas funcionárias que queriam denunciar a situação que vinham acompanhando dentro da instituição. “Quando eu comprei esta briga, meu intuito primordial, acima de qualquer processo criminal, era afastar as duas freiras do contato com as crianças”, relata a advogada. Ela conta ainda que uma das funcionárias pediu demissão antes de realizar a denúncia, enquanto a outra teria sido demitida pouco tempo depois, já que as duas irmãs faziam parte da diretoria da instituição.
Para a conclusão do inquérito, o delegado Marcus Vinícius Sebastião ouviu funcionários, ex-funcionários, quatro vítimas, membros da diretoria, pedagoga e assistente social. Provas como fotografias e vídeos, obtidos por funcionários da instituição, foram fundamentais para as investigações. “Temos imagens de crianças com sinais de agressão. Estou convencido que as duas irmãs não tinham preparo para realizar este trabalho. Uma das freiras praticou sofrimento reiterado e desnecessário, incutindo medo nas vítimas”, relatou o delegado. De acordo com ele, a tortura partiria principalmente de uma das freiras, enquanto a outra deve responder pela omissão.
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