quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A morte em nome da bebedeira

Estamos numa hora peculiar, quando alguns pais acham bonito gastarem dinheiro com carrões, para, nos finais de semana, receberem seus filhos, tuquiados feito galos de rinha, e ainda exclamam: “esse aí é o macho alpha da família”. Quando é filha, bem daí é culpa das filhas da vizinha. Mas, e quando somos chamados para buscar o cadáver deles no IML, mortos por bebedeira própria ou assassinados por um(a) condutor(a) bêbado(a)? Dai é culpa da polícia, do prefeito, do delegado, etc (menos nossa… somos exemplares).
Quando não vemos que bebidas alcoólicas são apenas e também, drogas, porém lícitas. Cria-se uma cultura de apedeuta e ignorante, que “dar um tapa na macaca” é coisinha sem maldade, que beber é descontração para nossos atarefados bebês… são drogas. Leva a outras drogas.
Prefiro, em minha humildade, ter meus filhos chamados de babacas (de caras limpas) do que sustentar com trabalho honesto, a esbórnia moral de empurrar o lado cinza para debaixo do tapete. Quando descemos a lenha na crescente escalada da violência, esquecemos de fazer o dever de casa (em muitos casos).
Um cidadão de Maringá, major Paschoal, agora designado comandante do Oitavo BPM-Paranavaí, está dando um grande exemplo de policial e servidor público. De dias para cá, ele, no comando de bons policiais da minha terrinha (muitos doando seus horários de folga) estão “testando nível de baladas por bafômetros”.
E minha cidade é complicada neste sentido, pois ainda tem muito filho do “famoso eu”, do “Coroné” fulano e beltrano. São babacas, desculpe, bacanas, filhos de babacas, desculpem de novo, bacanas, que curtem afrontar a autoridade policial…e desta vez quebraram a cara. O comandante tem agido na forma da lei, mas com tolerância zero para os delituosos, filhos (as) de quem quer que sejam. Hoje em Paranavaí, soprou fora do limite de lei é garantida a vaga no xilindró… mesmo que por pouco tempo, mas é de-le-ga-cia na certa.
Talvez o futuro possa não reconhecer o ilibado trabalho deste oficial (que não conheço pessoalmente) mas muitos terão seus filhos e filhas na maionese de domingo, por conta do trabalho deste Batalhão da PM, sem sequer notarem o risco que a bebedeira traz quando da condução de carros e motos… ou mortos!!!
Obrigado, linda Maringá, pelo bom presente!!!Velhinho Gagá
blog do rigon

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